quarta-feira, 21 de maio de 2014

História - Pai, posso pedir-te emprestado 10 euros?


Pai, posso pedir-te emprestado 10 euros?

Um homem chegou a casa do trabalho, cansado e irritado, quando encontrou o seu filho à espera na porta.

Filho: Papá, posso fazer-te uma pergunta?
Pai: Claro que sim, o que foi? - disse o homem

Filho: Papá, quando ganhas por hora?
Pai: Não tens nada a ver com isso. Porque é que perguntas uma coisa dessas? - disse o homem furioso

Filho: Apenas quero saber. Diz-me por favor quanto ganhas por hora?
Pai: Já que queres saber ganho 20 euros por hora.

Filho: Oh! - respondou a criança, cabisbaixo
Filho: Papá, posso pedir-te emprestado 10 euros?

Agora, o homem estava furioso - Se a única razão pela qual tu perguntaste isso foi para te emprestar dinheiro para comprar um brinquedo qualquer sem jeito nenhum, vai já imediatamente à minha frente para o teu quarto e vai para a cama. Pensa porque és tão egoísta! Eu não ando a trabalhar todos os dias para estas palermices!

A criança foi silenciosamente para o seu quarto e fechou a porta.

O homem sentou-se e começou a ficar ainda mais chateado com as perguntas do seu filho. Como é que ele se atreve a perguntar aquelas coisas apenas para ter algum dinheiro?!

Meia hora depois, o homem acalmou e começou a pensar:

Talvez exista alguma coisa que ele queira comprar com os 10 euros e já que ele não me pede dinheiro tantas vezes, o homem dirigiu-se à porta do quarto do seu filho e abriu a porta.

Pai: Estás a dormir? - perguntou o homem
Filho: Não papá, estou acordado - respondeu a criança

Pai: Estive a pensar e acho que fui muito duro contigo. Foi um dia grande de trabalho e descarreguei em cima de ti. Aqui está a nota de 10 euros que me pediste - disse o homem

A criança sentou-se na cama a sorrir e disse: Oh papá! Muito obrigado! -exclamou

Depois, levantou a almofada e tirou duas notas de cinco euros amarrotadas.

O homem viu que a criança tinha dinheiro e começou a ficar novamente chateado.

A criança começou a contar o dinheiro e depois olhou para o seu pai.

Pai: Porque é que que queres mais dinheiro se já tens algum? - perguntou o homem furioso.
Filho: Porque não tinha suficiente, mas agora já tenho - respondou a criança.

Filho: Papá, agora tenho 20 euros. Posso comprar uma hora do teu tempo?
Anda para casa amanhã mais cedo. Adorava jantar contigo.

O pai ficou completamente emocionado. Abraçou o seu filho e pediu-lhe desculpa.

Nota:
Este é um pequeno lembrete para todos nós que trabalham muito duro na vida. Temos de agarrar o nosso tempo e passá-lo com as pessoas que são mais próximas do nosso coração. Lembra-te de partilhar os 20 euros do teu tempo com alguém que tu realmente amas.

Se morreres amanhã, a empresa onde trabalhas pode facilmente substituir-te numa questão de horas. Mas a família e os amigos que deixamos para trás vão sentir a nossa perda para o resto das suas vidas.

Autor desconhecido


terça-feira, 20 de maio de 2014

Sete mandamentos da gestão do orçamento

Conheça as regras básicas para conseguir ter um orçamento familiar saudável e equilibrado, segundo a opinião de Susana Albuquerque.

opiniaroaryigo

1. Plano de gastos

O plano de gastos é essencial para uma correta gestão do orçamento. O ideal é fazer um plano anual, que contemple todas as despesas correntes e ocasionais, assim como aquelas que derivam dos objetivos de curto, médio e longo prazo. Este plano deverá depois ser transposto para planos mensais (que contemplam as despesas daquele mês, assim como parcelas das despesas ocasionais de montantes superiores que irão ocorrer em meses seguintes).
Tão importante como fazer o plano é cumpri-lo!

2. Renegociações

As renegociações regulares dos contratos existentes – de telecomunicações, seguros, gás, eletricidade, ginásio, etc – são um instrumento de poupança, pois podem reduzir custos e/ou melhores condições para o consumidor. Para o efeito, são importantes as pesquisas de mercado, em que a internet é um excelente aliado.

3. Lista de compras

O momento em que vamos às compras pode ser a altura em que deitamos por terra o cumprimento do nosso orçamento. Assim, aconselho a que nunca vá às compras sem uma lista. Antes de sair de casa – olhando para o que tem na despensa e no frigorífico – defina o que precisa de comprar, assim como o montante máximo que poderá gastar. Se tiver filhos, leve-os e responsabilize-os pelo cumprimento da lista. Nada melhor do que aprender na prática como respeitar um plano de gastos.

4. Envolvimento da família

A família, incluindo os mais jovens, deverá ser envolvida na gestão financeira da família. Se os objetivos de curto, médio e longo prazo forem definidos em conjunto, o envolvimento e a predisposição para o seu cumprimento é maior. Gostaria apenas de salientar que a informação transmitida às crianças deverá depender da sua maturidade. Sou da opinião de que não é necessário estar a sobrecarregá-las com demasiados detalhes sobre as contas da família, mas é importante que conheçam a sua capacidade financeira real, por isso pode-se ir explicando o que se pode ou não gastar e porquê.

5. Poupança

Sugiro que a poupança seja encarada como um gasto consigo próprio (a célebre ideia de pagarmos a nós próprios em primeiro lugar), logo deverá ser feita à cabeça e de forma automática. Ou seja, no início do mês devemos colocar de parte a fatia do ordenado que se destina à poupança. Se dermos ao banco uma instrução para que exista uma transferência automática para outra conta, tanto melhor. Esta outra conta deve ser uma conta poupança, em que não existam cartões (o que evita levantamentos irrefletidos). No que diz respeito ao montante a poupar, pode ser uma quantia fixa ou uma percentagem do seu rendimento. Mais importante do que quanto poupa, é a regularidade com que o faz.

6. Siga o seu dinheiro

O saldo das contas bancárias deve ser visto com regularidade para ter uma noção clara da sua realidade financeira em cada momento e, se for caso disso, fazer reajustes ao seu orçamento.

7. Revisão

O plano de gastos não é um documento estanque, pelo que deve ser revisto frequentemente para, caso seja necessário, haver ajustamentos face a despesas ou rendimentos imprevistos.

Fonte: saldopositivo.cgd.pt

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Como preparar financeiramente a chegada de um bebé?

Saiba o que deve fazer financeiramente se está a pensar em engravidar ou se está à espera de bebé.

Segundo um estudo coordenado pelo psicólogo Eduardo Sá em 2008, um casal da classe média gasta em média entre 236 euros e 678 euros por mês e por filho, até aos 25 anos de idade. Por isso mesmo, antes da chegada de um filho convém sentir-se preparado financeiramente para a despesa que ele acarreta. O Saldo Positivo ajuda-o a perceber como pode construir um orçamento para o seu bebé.

1. Prepare-se antes de engravidar

Nem todos os filhos são planeados, mas se está a pensar em engravidar pode começar por tomar alguns passos que ajudem a preparar o seu orçamento. Olhe para as suas poupanças e para o seu rendimento e verifique se consegue suportar financeiramente a chegada de um bebé. Faça contas aos gastos previsíveis: além das fraldas e da alimentação, não se esqueça das despesas de saúde e preveja já os encargos que terá quando colocar o seu filho numa creche. Para ter a certeza de que o seu orçamento está preparado para a chegada de mais um elemento experimente viver durante alguns meses só contando com um salário de um dos elementos do casal.
Além disso, se tem um seguro de saúde ou está a pensar em subscrever um seguro desta natureza analise se a apólice inclui a cobertura de parto e quais as condições em que poderá acionar esta cobertura. Este aspeto poderá ser importante dado que os períodos de carência deste tipo de coberturas são elevados (podendo ser superiores a um ano).

2. Estipule um orçamento para o bebé

Decida primeiramente quanto quer gastar na compra de mobília para o quarto do recém-nascido e na cadeira e carrinho de transporte, uma vez que estas serão as compras mais dispendiosas nos primeiros tempos. Pergunte aos seus familiares e amigos que têm filhos o que podem dispensar em roupa, brinquedos ou até outro tipo de acessórios para bebé, que possa aproveitar, mas também informar-se sobre aquilo que realmente necessita. Compre a mobília em segunda mão, por exemplo, e seja criativo no seu uso futuro quando o bebé já não precisar. Prefira fazer as suas compras faseadas de forma a não sobrecarregar o seu orçamento familiar. Comece também a pesquisar creches e jardins-de-infância, se não tiver um sistema de suporte familiar que possa utilizar, de forma a perceber qual a melhor que se adequa ao seu nível de exigência no que toca à educação do seu filho e ao tamanho da sua carteira.

3. Depois da chegada do bebé

A partir de agora, o seu estilo de vida irá alterar-se na medida em que as saídas para jantar com os amigos serão mais escassas com um recém-nascido em casa. Poupe os euros que ia gastar com este tipo de despesas e guarde-os para uma despesa imprevista. É imperativo que inicie uma conta-poupança em nome do seu filho com o objetivo de pagar a creche, ou a universidade ou até a compra de um carro, quando ele atingir a maioridade. Mesmo que se tratem de pequenos montantes, não deixe de poupar. Por exemplo: se poupar 75 euros por mês, durante 20 anos, e se aplicar este montante num produto financeiro que lhe ofereça um juro médio anual de 3%, chegará ao fim deste período e acumulará um pé-de-meia no valor aproximado de 25 mil euros.
Ao mesmo tempo esteja atento aos apoios sociais dados pelo Estado, como é o caso do abono de família e verifique se tem condições para beneficiar de algum destes apoios. Para ter mais informações sobre este tema poderá consultar a área do site da segurança social dedicada aos apoios para encargos com crianças e jovens aqui.


Nos últimos anos, a taxa de natalidade tem vindo a diminuir consideravelmente. No ano passado, e segundo dados do INE, nasceram menos sete mil bebés em Portugal do que em 2011. Ao contrário, a idade com que as mulheres têm o primeiro filho tem vindo a aumentar, uma vez que em 2012 a idade média era de 29,5 anos, quando em 2008 se situava nos 28,4 anos. Um claro sinal que a importância da estabilidade profissional, pessoal e financeira da mulher ganhou mais peso nos últimos anos.

Fonte: saldopositivo.cgd.pt